O ritmo da mudança, cada vez mais acelerado, tem tornado difícil antecipar o que está por vir.
Mundo VUCA
O termo VUCA é um acrônimo das palavras inglesas Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity e vem sendo empregado desde a década de 1990, por empresas, organizações, governos e instituições de ensino.
A expressão “Mundo VUCA” vem sendo usada como uma forma de resumir as características da sociedade atual e a velocidade com que diversos aspectos do mundo em que vivemos (como a ciência, tecnologia e negócios) evoluem e se transformam.
É crucial conhecer os muitos futuros do presente. Só assim, é possível deixar de entender a mudança como ameaça, mas como oxigênio que acelera o crescimento.
A influência das “não mudanças”
É certo que boa parte da capacidade de antecipar o futuro é dominada pelo reconhecimento das “não mudanças” de cada contexto, ou seja, por constatações que são verdadeiras hoje e que continuarão sendo verdadeiras por muito tempo.
A importância das 'não mudanças' Interessado em entender melhor o conceito das “não mudanças”? Preparamos um conteúdo com áudio e vídeo para te ajudar.
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De qualquer maneira, a forma como as “não mudanças” serão atendidas certamente mudará por influência, direta ou indireta, dos vetores emergentes – capacidades de processamento, armazenamento e conectivdade das máquinas que crescem, há muitos anos, de maneira exponencial, com custos exponencialmente menores.
Três vetores para o crescimento exponencial Querendo saber mais sobre os “três vetores” da exponencialidade? Preparamos um conteúdo com áudio e vídeo para te ajudar.
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A imaginação sobre a evolução desses três vetores, combinando, também, aspectos sociais, culturais, ambientais e políticos, permite antecipar futuros plausíveis, em conformidade com as “não mudanças”. Neles, encontramos os indicativos dos possíveis desafios que precisaremos ter capacidade de superar, além de oportunidades e oportunismos a aproveitar.
Core business, oportunidades e oportunismos Querendo saber mais sobre como diferenciar o core business de oportunidades e oportunismos? Preparamos um conteúdo com áudio e vídeo para te ajudar.
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O cone dos futuros
Uma excelente abstração que, seguramente, ajuda a entender o por vir é o “Cone dos Futuros” – uma criação de Joseph Voros.
O insight de Voros é de que o futuro se torna mais incerto conforme maior for o horizonte de tempo observado. Quanto mais tempo, mais “futuros possíveis”.
Obviamente, dentre o universo de possibilidades, há os futuros mais plausíveis. Entre estes, há, seguramente, aqueles que consideramos mais prováveis. Dentre todos, há futuro preferível. A estratégia deve, então, colocar em prática iniciativas que aproximem as empresas a realizar este futuro, criando “tensões” dentro e fora de “casa”.
Anthropocene – where Big History and the big future meet Assista uma palestra incrível do futurista Joseph Voros, criador do “cone dos futuros”, aobre aplicação do mesmo. |
Futuros, no plural e na prática
Um dos grandes cases de utilização de “futuros’ para planejamento estratégico, sem dúvidas, é a Shell. Há muitos anos, a companhia desenvolve e aperfeiçoa cenários de futuro envolvendo, direto ou indiretamente, energia – que é o negócio da empresa.
A Shell usa cenários desde o começo da década de 1970 para permitir que gerações de líderes tomem as melhores decisões de negócios. Com o tempo, os cenários da Shell conquistaram seu público global entre governos, acadêmicos e outros negócios, e ajudaram a aprofundar o conhecimento de como o mundo pode ser daqui a algumas décadas.
Site da Shell |
Para criar suas visões de futuro, a companhia mantem uma equipe especializada em formulação de cenários, que se concentra, inicialmente, em tendências para a economia, demanda e oferta energética, mudanças geopolíticas e outras transformacões sociais.
A empresa utiliza intensivamente os cenários de futuro para nortear decisões estratégicas. Por exemplo, em 2005 a organização optou por expandir consideravelmente a produção de gás natural prevendo uma lacuna entre o crescimento da demanda e a oferta global. Em 2011, antecipando preocupações com meio ambiente, intensificou produção de biocombustíveis. Ambos exemplos ajudaram a preservar a companhia.
Para pensar…
As organizações precisam começar a identificar e planejar a condução da intencionalidade estratégica frente a diversos cenários. Por exemplo, empresas que fornecem para o poder público precisam começar a projetar tantos futuros quanto há candidatos elegíveis. O que muda, caso o próximo eleito for oposição? O que muda se for situação? Cenários de futuros!
Quanto mais seriamente um indivíduo ou organização se preparar para entender futuros menores serão seus riscos e maiores as suas chances.
[A estratégia deve, então, colocar em prática iniciativas que aproximem as empresas a realizar este tuturo, criando “tensões” dentro e fora de “casa”.]
Nesse trecho, só uma correção de “tuturo” por futuro
Na parte “O Cone do Futuro”, esta escrito a palavra “tuturo”, onde imagino que o correto seja “futuro”: